Banner


Rio de Janeiro

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Lília Cabral vive mãe traficante em ‘Julio Sumiu’ - Celebridades - Notícia - VEJA.com










Veja SP
Veja RJ
Exame
Info
Contigo!
MdeMulher
Capricho
Revistas e sites
Assine
Loja
SAC
Grupo Abril
VEJA
Notícias
Assine VEJA
Brasil
Celebridades
Ciência
Economia
Educação
Esporte
Internacional
Saúde
Vida Digital
Infográficos
As Listas de VEJA
Veja SP
Temas
Vídeos e Fotos
Blogs e Colunistas
ACERVO DIGITAL»
Assine VEJA
VEJA INTERNATIONAL


17/04/2014 - 19:40
COMPARTILHARIMPRIMIR




inShare


Cinema
Lília Cabral vive mãe traficante em ‘Julio Sumiu’


Atriz fala ao site de VEJA sobre a nova comédia nacional e defende o estilo: “falar que a comédia é fácil é um preconceito”


Raquel Carneiro


Lília Cabral em cena do filme 'Julio Sumiu' (Divulgação)


Uma típica mãe e dona de casa, com cabelo semipreso e uma coleção de vestidos démodé, descobre que seu caçula desapareceu. Sem a ajuda da polícia, ela sobe o morro e se alia a um traficante, pois acha que ele mantém seu filho refém. Para pagar o resgate, ela transforma seu doce lar em uma “boca” e se vê obrigada a vender drogas.

O roteiro à la Breaking Bad é a história central do filme Julio Sumiu, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira. Dirigido por Roberto Berliner (de A Pessoa É Para o Que Nasce), o longa é baseado no livro de mesmo nome do comediante Beto Silva, do Casseta & Planeta, que também assina o roteiro.

A atriz Lília Cabral dá vida a mãe traficante Edna e, apesar de já ter feito muitas mães na televisão, nunca imaginou que faria uma como essa. “Quando li o livro fiquei procurando qual personagem eu faria na história, o que era óbvio”, conta em entrevista ao site de VEJA.

Além do cinema, Lília volta à TV em julho, com a nova novela das nove, Falso Brilhante, deAguinaldo Silva. Novamente como uma mãe, mas, dessa vez, uma mãe aristocrata e vilã. Enquanto não retorna ao drama televisivo, a atriz garante que se diverte ao fazer comédia, especialmente no cinema, onde viu sua carreira passar por uma grande mudança depois deestrelar Divã, um dos primeiros filmes no estilo que se tornou sucesso de bilheteria no país. “Todo mundo fala que a comédia é fácil de fazer, mas eu não acho”, diz. “O estilo exige precisão. E encontrar o tempo preciso é um dom.”

O que te levou a aceitar o papel da personagem Edna em Julio Sumiu? Eu já fiz muitas mães na ficção. Porém uma mãe que sobe o morro e vira traficante para salvar um filho que acha que está sequestrado eu nunca pensei que poderia fazer (risos). Quando li o livro acheimuito divertido, gostei demais dos personagens que o Beto criou. O engraçado é que fiquei procurando qual personagem eu faria na história, o que era óbvio. Também me interessa muito essa transposição de um livro para o cinema. Eu sempre leio a obra que inspirou o roteiro antes. E quando li o livro vi que dava para fazer um filme muito engraçado, é uma crônica, uma crítica. Não é um livro que prima pelo deboche, na verdade é uma história contundente. É uma personagem bem diferente das demais da minha carreira.

A senhora já fez várias mães na ficção e também é mãe na vida real. Faria o mesmo que Edna se fosse necessário? O que ela faz é tomar o posicionamento da mãe, mas, claro, que não necessariamente precisaria virar uma traficante na vida real. É uma crítica social. Até que ponto somos capazes de acertar e errar pelos filhos? A que ponto chega a luta pelo poder e pela cultura de se dar bem facilmente? Vejo muito forte na história essa crítica ao jeitinho brasileiro, à vida fácil. Ela se transforma enquanto o problema do filho não se resolve. Porém, uma coisa que eu jamais faria seria passar a mão na cabeça de um filho meu em situações irregulares ou desonestas. Se um filho faz algo de errado, ele tem que pagar pelo erro. Quem encoberta o filho não ensina nada e o deixa ser o que ele quiser.​



A senhora estrelou a comédia Divã, que fez muito sucesso e abriu a porta para outras comédias nacionais. Como foi aquela experiência compara com essa? O Divã era umfilme muito bem acabado e bem aceito. Ele surpreendeu e se estendeu para uma peça de teatro, ficamos três anos em cartaz. Eu não sabia o que poderia acontecer quando aceitei. No fim, virou uma referência do meu trabalho, as pessoas começaram a olhar a minha profissão de outra forma. E esses contrapontos são importantes na minha carreira. Passar de uma mulher solar como a do Divã para fazer uma dona de casa feiosa em Julio Sumiu é importante. Espero que Julio Sumiu seja tão bem aceito quanto Divã. Só é uma pena que ele não tenha sido bem aceito pela crítica.

Costuma ler as críticas? Sim, faz parte, se ela é dolorosa eu fico triste, se for boa fico contente. Tem gente que não lê, não dá bola. Eu tento filtrar muita coisa. Tem coisas que você aprende, tem coisas que releva.

As comédias nacionais ainda não conseguiram conquistar os críticos, só o público. Pois é, e todo mundo fala que a comédia é fácil de fazer, mas eu não acho. Fazer comédia é muito difícil. Tem gente que exagera para fazer comédia e levanta milhões de bandeiras para fazer o povo rir. Contudo, o estilo exige precisão. E encontrar o tempo preciso é um dom. O Chico Anysio tinha um tempo maravilhoso, ele não se repetia muitas vezes para rir, as pessoas riam do tom que ele dava para cada personagem. Então falar que a comédia é fácil é um preconceito, é difícil, é muito difícil.

Qual sua comédia nacional favorita? Gostei muito de Confissões de Adolescente. Também achei Meu Passado Me Condena bem filmado e com um casal convincente. Eu gosto da comédia. A comédia é necessária, faz parte da nossa cultura. E sabemos que ela funciona.

Além das comédias você fez vários personagens mais sérios, como a Pereirão, de Fina Estampa, que fez muito sucesso. Qual lado te representa melhor? Gosto de fazer opostos. É uma das melhores coisas de ser atriz. Fiz muitos personagens densos e sofridos na televisão. Então, quando tive a chance de fazer comédia no cinema aceitei e me diverti muito, apesar de ser trabalho.

Você está no elenco de Falso Brilhante, do Aguinaldo Silva, o que podemos esperar da sua personagem? Até agora recebi sete capítulos e não posso falar muita coisa, pois está bem no começo. É uma personagem muito diferente de tudo que já fiz na TV até agora. O que mais gosto nela é o nome: Maria Marta Medeiros de Mendonça e Albuquerque. Ela é de uma família aristocrata e será uma vilã meio distinta, não é a típica vilã.

A novela Em Família está com baixa audiência e novos estilos estão sendo testados. A senhora é uma entusiasta da televisão? Sim, a TV está mudando e para melhor. Também acho que todas as experiências e propostas que não deram certo no início não significa que não valeram a pena. Gostei muito de Amores Roubados e agora Pedacinho de Chão vem com uma proposta diferente. O colorido disso é importante, que a televisão passe por esses processos. Sou a favor das mudanças. Se me convidassem para fazer um seriado completamente diferente eu jamais diria não, não colocaria empecilho. Para saber o resultado de algo é preciso fazer o teste.






Recomendados para você

Pela Web
As pessoas mais criativas da História
(eHow)

Gwyneth era chamada de Yoko Ono por membros do Coldplay

Mensaleiro vendeu Porsche a doleiro e levou calote

Branca de Neve e Príncipe Encantando de ‘Once Upon a Time’ se casam na…

Pela Web
15 coisas que as mulheres devem fazer antes dos 30
(eHow)

'Não haverá uma nova Guerra Fria', diz Obama sobre Rússia

'BBB14': Clara está solteira. Marido termina pelo Facebook

Corregedoria abre investigação contra juiz que tentou coibir regalias de…




























Leia também
Cinema

Sem figurinos extravagantes, Johnny Depp estrela o thriller 'Transcendance''Divergente' estreia com a difícil missão de superar "Jogos Vorazes'Noaz Deshe fala sobre o seu filme White Shadow
Cinema Brasileiro

José Wilker, um artista muito além dos palcos e telasCoronel de 'Tropa de Elite' é detido com maconha no Rio'Entre Nós' é drama nacional com jeito de filme argentino
Cultura Pop

Leonardo DiCaprio fará filme com diretor de ‘Biutiful’Filme de Fellini estampa cartaz do Festival de Cannes Trailer de ‘Garota Exemplar’ aposta em romance sombrio
cinema, cinema brasileiro, comédia


Comentários
VEJA



Nome:E-mail:Comentário:
Comentar


Aprovamos comentários em que o leitor expressa suas opiniões. Comentários que contenham termos vulgares e palavrões, ofensas, dados pessoais(e-mail, telefone, RG etc.) e links externos, ou que sejam ininteligíveis, serão excluidos. Erros de português não impedirão a publicação de um comentário.» Conheça as regras para aprovação de comentários no site de VEJA



Mais sobre "Cinema":

Notícias (2761)
Lília Cabral vive mãe traficante em ‘Julio Sumiu’
Sem figurinos extravagantes, Johnny Depp estrela o thriller 'Transcendance'
'Divergente' estreia com a difícil missão de superar "Jogos Vorazes'Ver todas

Vídeos e Fotos (839)

Cinema

Noaz Deshe fala sobre o seu filme White Shadow

White Shadow, vencedor do Leão do Futuro de melhor filme estreante do Festival de Veneza, conta como albinos são caçados na Tanzânia.


Cinema

Cenas do filme 'Uma Viagem Extraordinária'
Ver todos

Serviços
Tablet
Android
Facebook
Orkut
Foursquare
Twitter
Google+
RSS
Newsletter
Anuncie
Tempo
Cotações
iba
Assine

Assinaturas



Nome: Nasc.: E-mail: CEP:


Notícias
Brasil
Celebridades
Ciência
Economia
Educação
Esporte
Internacional
Saúde
Vida Digital
RSS
Infográficos
As Listas de VEJA
Saber +
Na História
Em profundidade
Perguntas e Respostas
Conheça o país
Cronologia
Quem é Quem
Testes
Vídeos e Fotos
Vídeos
Galerias de fotos
Galerias de vídeos
Revistas
VEJA
Os livros mais vendidos
Os e-books mais vendidos
Edições especiais
Expediente
VEJA São Paulo
VEJA Rio
Comer e Beber
VEJA na Sala de Aula
Temas
Reportagens, vídeos,
infográficos e cronologia
de assuntos em
destaque no noticiário

Blogs e colunistas
Antonio Ribeiro, de Paris
Augusto Nunes, coluna
Caio Blinder, de Nova York
Felipe Moura Brasil, blog
Fernanda Furquim, séries de TV
Geraldo Samor, mercados
Isabela Boscov, cinema
Lauro Jardim, Radar on-line
Leonel Kaz, cultura
Lucia Mandel, dermatologia
Patrícia Villalba, Quanto Drama!
Paula Pimenta, Fazendo meu blog
Reinaldo Azevedo, blog
Ricardo Setti, coluna
Rodrigo Constantino, coluna
Sérgio Rodrigues,
livros e escritores

Cidades Sem Fronteiras,
Mariana Barros

Parceiros
Contas Abertas
Excelências
Blogs da redação
Impávido Colosso,
infográficos

Viver Bem, saúde
VEJA nas Olimpíadas
Enem e Vestibulares
Maquiavel, política
VEJA Acompanha
VEJA Meus Livros
Dez Mais, variedades
Vida em Rede, internet
Acervo Digital, história
+ Tech, tecnologia
Sobre palavras,
Sérgio Rodrigues

Enquetes, opinião
Sobre Imagens, fotografia
Imperdível, variedades
Conversa em Rede, internet
Testes,
conhecimentos gerais

Serviços
Assine VEJA
iba
Busca
RSS
Twitter
Facebook
Orkut
iPhone
Celular
Newsletter VEJA
Fale conosco
Para anunciar
Abril SAC
Aponte erros
Tempo
Cotações
Redes Sociais
Termo de uso
Política de Privacidade


Editora AbrilCopyright © Editora Abril S.A. - Todos os direitos reservados

Nenhum comentário:


Vetus non simia esse piger manum suam in catino


Sabe o quê é foda no nosso país e na tal de "dona sociedade": é que morreu uma mulher jovem, negra e que tinha ideais, e por essa ser policial a indignação é menor. Por que será?


  • Oração do Policial 



Senhor, deste-nos a missão de proteger as famílias;
Olhai pela minha enquanto cumpro minha árdua missão;
Dai-nos hoje astúcia para perceber,
Coragem para agir,
Serenidade para decidir.



Permita Senhor que possa decidir com justiça,
Em frações de segundos
O que os outros levarão dias para analisar e julgar.
Que os ignorantes compreendam minhas limitações
E a complexidade do meu serviço;
Que eu ande pelo vale da morte sem ser molestado,
Mas se eu for não me deixe entrar em desespero.



Que eu tenha sempre certeza do retorno ao aconchego do meu lar;
Que meu inimigo seja o meu precursor;
Mas se eu tombar ó Deus
Que aconteça rápido;
E que seja cravado na consciência de todos
Que minha missão foi cumprida
Com dignidade acima de tudo.



Que Deus abençoe todos os policiais do Brasil








_
(95) Vídeos de Isso é Brasil